Voltou a dor forte. Já foi há tanto tempo, encontra-se num passado tão longíquo, as memórias foram diminuindo, fui tentando esquecer, mas a dor mantém-se. Eu sei que já devia ter apagado todo e qualquer fragmento daquela altura. Mas está tão viva esta mágoa. Está tão atiçado o fogo que me vai queimando e retirando a capa que fui criando para me defender. Quero um dia puxar o assunto e dizer que já não dói, mas por enquanto não me vejo capaz. Simplesmente tornei-me escrava da sombra que ainda cá mora. Quero libertar-me, pela última e derradeira vez. domingo, 27 de setembro de 2009
Last time.
Voltou a dor forte. Já foi há tanto tempo, encontra-se num passado tão longíquo, as memórias foram diminuindo, fui tentando esquecer, mas a dor mantém-se. Eu sei que já devia ter apagado todo e qualquer fragmento daquela altura. Mas está tão viva esta mágoa. Está tão atiçado o fogo que me vai queimando e retirando a capa que fui criando para me defender. Quero um dia puxar o assunto e dizer que já não dói, mas por enquanto não me vejo capaz. Simplesmente tornei-me escrava da sombra que ainda cá mora. Quero libertar-me, pela última e derradeira vez. 
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1 comentário:
Temos as nossas memorias como nosso passado...mas são elas mais futuristas que nós próprios. Elas acompanham-nos sempre. No mais simples gesto, nas lágrimas mais dolorosas ou no sorriso mais casual, transformando-se em estrelas cadentes e encadeando o nosso presente, muitas vezes ofuscando o futuro.
Se uma historia tem principio, meio e um fim eu orgulho-me por ter um futuro a cada segundo, um presente a cada minuto e por a cada hora, dia, mes e vida ter um passado.
Orgulha-te dele, é a única coisa, seja qual for a sua história, que tu construíste e que tens acertesa que nada a aniquilará.
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