
Todos os dias, histórias acabam, histórias começam, vidas desabam enquanto outras renascem. É este o ciclo da humanidade. Fomos felizes, com toda a certeza, em algum momento. E pelo menos por um instante na nossa existência, tivemos vontade de verter a mais dolorosa lágrima. Mas não é por isso que somos mais ou menos fracos. A grandiosidade de cada ser, está sem dúvida, em aprender com cada lição, cada adversidade, cada vitória, cada obstáculo e cada ribalta. À medida que o tempo passa, somos mais, somos maiores, com cada contratempo e resolução do mesmo tornamo-nos diferentes e mais capazes. É por isso, que mesmo quando tudo parece perdido, ainda existem as amarras que nos ligam ao que fomos, e é a elas que nos podemos e devemos agarrar, elas levam-nos ao melhor que tivemos e queremos resgatar, às memórias felizes de outros tempos, à ânsia de cumprir os sonhos que ficaram debaixo das pedras do caminho que percorremos, como que esquecidos. E é aí, quando nos apercebemos de tudo isto, que numa noite escura, sussurramos ao vento, ''Traz-me de volta, a mim, e às estrelas que a minha noite foi perdendo.''