domingo, 11 de outubro de 2009

Emptiness.

Sinto um vazio imenso, um mar de receios que inundou a pessoa que fui, conseguindo por fim, afogá-la. E é nesse mar, que o meu corpo ainda flutua, em busca de uma segunda oportunidade. Será que vem? Será que não? Resta esperar. Ou ressuscito com um intensamente desejado novo fulgor, ou aguardo pela decomposição total da réstia de 'eu', que sei ainda estar refundida, nos subúrbios de mim.

1 comentário:

1311891141 disse...

Peço te a ti, reflexo, que me ofereças a alma que te emprestei. É Minha! e aos meus pertence! Deixa me tu, ó imagem espelhada de outro Eu e de um qualquer Mim, ultrapassar a transparência da tua capa e retirar o que aí, nesse passado, ficou. Deixa me regressar com essa glória, de poder voltar com esse SER que era, nas mãos e ergue-lo, aos outros e a mim.

Se nada disto permitires tu, Oh musa desse reflexo, deixa me simplesmente construir, um outro alguém, tão feliz como esse!