sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Everyday.

Todos os dias, histórias acabam, histórias começam, vidas desabam enquanto outras renascem. É este o ciclo da humanidade. Fomos felizes, com toda a certeza, em algum momento. E pelo menos por um instante na nossa existência, tivemos vontade de verter a mais dolorosa lágrima. Mas não é por isso que somos mais ou menos fracos. A grandiosidade de cada ser, está sem dúvida, em aprender com cada lição, cada adversidade, cada vitória, cada obstáculo e cada ribalta. À medida que o tempo passa, somos mais, somos maiores, com cada contratempo e resolução do mesmo tornamo-nos diferentes e mais capazes. É por isso, que mesmo quando tudo parece perdido, ainda existem as amarras que nos ligam ao que fomos, e é a elas que nos podemos e devemos agarrar, elas levam-nos ao melhor que tivemos e queremos resgatar, às memórias felizes de outros tempos, à ânsia de cumprir os sonhos que ficaram debaixo das pedras do caminho que percorremos, como que esquecidos. E é aí, quando nos apercebemos de tudo isto, que numa noite escura, sussurramos ao vento, ''Traz-me de volta, a mim, e às estrelas que a minha noite foi perdendo.''

domingo, 11 de outubro de 2009

Emptiness.

Sinto um vazio imenso, um mar de receios que inundou a pessoa que fui, conseguindo por fim, afogá-la. E é nesse mar, que o meu corpo ainda flutua, em busca de uma segunda oportunidade. Será que vem? Será que não? Resta esperar. Ou ressuscito com um intensamente desejado novo fulgor, ou aguardo pela decomposição total da réstia de 'eu', que sei ainda estar refundida, nos subúrbios de mim.