terça-feira, 22 de junho de 2010

Like All Energy, We Can Only Change.

Nada do que existe, se perde. Como disse Lavoisier, tudo se transforma. O que morava dentro de mim, sofreu a maior transformação a que já assisti. Não te culpo. A mim muito menos, apesar de soar pretencioso da minha parte, até porque sei cometi erros no tempo em que estivemos juntos, mas todos nós os cometemos. Simplesmente cortei a fita que nos ligava, que ainda nos unia- apesar de fraca-, sem medo do que poderia sentir, das lágrimas corrosivas que poderiam cair, das críticas que ia ouvir. Não podia, nem queria perpetuar uma dor que nem senti, só para parecer bem. Mas, ao contrário de ti, respeito o que vivi, o que senti, o que criei. Garanto é a única coisa que resta, o Respeito. Orgulho-me de conseguir olhar para trás sem doer, sem sentir saudade. Orgulho-me de não te ter deixado levares a minha esperança nem o meu amor contigo. Orgulho-me do facto de a cada dia que passa, acordar com um sorriso cada vez maior, cada vez mais sincero, com a pureza característica do recém-chegado sentir. Orgulho-me da minha força e da minha capacidade de ter voltado a sonhar, que ficou adormecida durante tanto tempo, na tua sombra. Obrigada pelos bons momentos, guardá-los-ei com carinho. Prometo.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Great Things. Great Man.

''Só se nos detivermos a pensar nas pequenas coisas chegaremos a compreender as grandes.''
José Saramago

(há Homens a quem nunca se poderá dizer adeus.)

domingo, 13 de junho de 2010

Help, God.

Juro que não sei. Juro que não. Peço por tudo que se iluminem as minhas ideias, que bata o meu coração, por uma última vez, e que murmure o que devo ou não fazer. Tenho perante mim dois caminhos, o impossível e o nada. Só falta escolher.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Turn Back Time. Please.

O adeus é sempre a mais difícil palavra a pronunciar, a pensar, a sentir. Nos últimos três anos vivi os meus melhores momentos. É bonito ver como começámos uma etapa e como mudámos quando dizemos o tal adeus. Custa tanto. Olhar para trás é o que mais dói. Não é uma dor de mágoa, nem sequer de desgosto. É uma dor de saudade, de deixar para trás algo que nos fez feliz durante tanto tempo. O coração fica tão apertado. Subitamente cai uma lágrima, uma lágrima por pensar no que não foi feito, no que ficou por dizer, mas é uma lágrima que nos limpam, aqueles que connosco viveram tantos momentos. Dou por mim a dizer que quero é seguir em frente e que não vou sentir falta. Acho que me quero enganar a mim própria. Vou sentir falta. Claro que vou. Vou lá voltar. Sem sombra de dúvida. Por mim recomeçava já hoje e tentava fazer melhor. Tentava superar-me, aprender mais. Até porque só damos valor às coisas quando elas são já passado ou estão prestes a ser. E isso sim, é a única certeza que temos.