quinta-feira, 24 de novembro de 2011

tenho saudades. de mim. de tudo. de todos. e é só.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

''E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar.''
Vai Aonde Te Leva o Coração, Susana Tamaro

sábado, 27 de novembro de 2010

Again.

Faz-me acreditar. Só mais uma vez.

domingo, 14 de novembro de 2010

Wings.

Um dia destes irei voar e estou com medo. Estou com medo de não quebrar a barreira que separa o céu da terra, o humano do celeste. Quero olhar a simplicidade de todos os pormenores existentes no nosso mundo, mas lá do alto, onde o som do silêncio ensurdece, mas apazigua. Comecei a preparar a bagagem, eliminei toda a escória, e ando a seleccionar o que é vital para levar comigo. Sei que um dia destes irei voar, irei libertar-me do medo e partir. Agora, estou à espera que me cresçam as asas.

sábado, 30 de outubro de 2010

Who am I?

Olho através do vidro e observo as luzes que rompem com a escuridão lá fora. Quem iluminam? O meu olhar fica estagnado por instantes no espectáculo luminoso no qual entrei sem ser convidada. Volto a concentrar-me no meu propósito, descobrir quem sou e o que ambiciono ser. Há dias que tento. Há dias que procuro uma resposta, uma espécie de guia. Escusado será dizer que tem sido em vão. Parece que de cada vez que consigo alinhar dois pensamentos, uma súbita distracção vem abalar essa sintonia, levando-me de novo à estaca zero. Refugio-me em superficialidades, amizades de conveniência, risos falsos, paixões forçadas, objectivos insípidos e sonhos sem propósito. Uma espécie de máscara. Uma espécie de tentativa de mostrar que tenho a vida perfeita e que o tento ser. Viver numa mentira, não é bom, mas por vezes é o suficiente.

domingo, 3 de outubro de 2010

Sorry.

Dominó. Se uma peça tomba, o todo falha. A tua peça tombou. O meu jogo não é mais o mesmo. Gostava de saber que ainda aí estás, ansiosa por vencer comigo. Penso em nós como duas metades do mesmo sistema. Eu falhei. Sê complacente. Perdoa-me. Mantém-nos vivas.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eternal.

Encontraram-se e ele disse-lhe: ''Pega na minha mão.''. Ela obedeceu. Entrelaçaram os dedos mecanicamente. Aproximaram-se magneticamente, como dois pólos opostos que se encontram e formam uma união quase perfeita. Olharam-se emanando uma química impossível de se aprender na escola ou encontrar nos livros. Ele sussurrou-lhe ao ouvido: ''Fica comigo.''. Não foi preciso comentar. Beijou-o. Naquele momento souberam que era eterno.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

All Over Again.

''We can make the best or the worst of it. I hope you make the best of it. I hope you see things that stop you. I hope you feel things that you never felt before. I hope you meet people with a different point of view. I hope you live a life that you’re proud of and if you find that you’re not, I hope you have the strength to start all over again."

sábado, 21 de agosto de 2010

Why? Because.

Às vezes não te oiço com medo que tenhas razão. Não te oiço ou finjo não ouvir. Parece ser a melhor escapatória para quando não me quero deparar com os meus erros e falhas. Mas não é. Acabo sempre por perceber que só me tentas alertar por saberes um pouquinho mais que eu, mais que eles. Sim, tu sabes mais que qualquer um. E é o que tentas dizer, por vezes com meias palavras, que faz maior mossa. E é o que tento escutar, por vezes com propositadas interferências, que me fará continuar e tentar melhorar. Mas há dias em que me falas e o coração vacila, treme, sente medo de agir ou sente-se simplesmente reprimido pelo que fez. Sabes porquê? Porque a ti... Não quero desiludir nunca.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Forever.

How I've waited for you to come. I've been here all alone and now that you've arrived, please stay a while and I promise I won't keep you long. I'll keep you forever.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

My Angels.

Se um dia vocês forem apenas memória, serão a melhor de todas. É provável que a nossa vida mude, cada uma de nós siga um rumo diferente e procure a sua realização em diferentes locais para construir o seu império. A separação parece-me de uma inevitabilidade quase doentia e assustadora. Independentemente da falta que irei sentir com esse afastamento, sei que me vou sempre lembrar de vocês e das inúmeras situações que passámos roubando um sorriso à minha vida com cada uma dessas lembranças. Serão sempre aquelas que sabiam tudo, que ouviam e opinavam, melhor ou pior, mais ríspida ou docemente. Serão sempre aquelas que estavam lá quando precisei, quando não tinha mais forças para me levantar e as poucas coisas que me sustentavam eram o vosso abraço, as vossas palavras. Sinto que, por muitas bolas que pise, vocês estão sempre lá, nem que seja para me encher os ouvidos com conselhos para os quais não estou nem aí, os quais refuto com as minhas teorias sempre inovadoras (sempre). Vou sentir falta de acordar de manhã e ligar só para contar o que sonhei, a meio do almoço porque simplesmente me engasguei e achei horrível, falar-vos durante horas das minhas crises e enormissímos problemas provenientes dos emocionalmente corrosivos romances de adolescentes. Sei que vou sentir falta, porque vocês não vão ter tempo para mim, porque vocês sempre foram mais independentes que eu neste tipo de coisas. Há tanto para dizer e tão poucas palavras que consigam exprimir o que quero. Não estou a escrever isto como previsão de algum tipo de fatalidade ou nostalgia súbita numa tarde de sábado. Simplesmente senti vontade de demonstrar que independentemente do que o futuro nos reservar às três, o passado e o presente terão sempre muito para contar, para nos fazer sentir saudade e chorar e querer resgatar com uma força incomparável o que vivemos, vontade essa que se desvanecerá com a mediocridade imposta pela rotina dos nossos dias. De vocês, só quero uma coisa. Quero que me prometam que nunca se vão esquecer de nós, tão diferentes mas unidas por uma força tão maior que essas diferenças, a verdadeira amizade. E um dia, vão falar de mim aos vossos bebés e vesti-los com peças desenhadas por mim, que eu sei. E vão chamar ''meu anjo'' aos vossos companheiros, porque vão perceber que é ternurento demais para ficar esquecido. Um dia, vamos juntar-nos algures e falar do que somos agora e do que nos tornámos. E se o meu orgulho relativamente a vocês já é grande agora, imagino quando esse dia chegar. Love youuu both.
(Joana e Mariana)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

1.

First Year. Keep Dreaming.

domingo, 1 de agosto de 2010

Fly Me To The Moon.

Começo a dar uma minuciosa atenção aos pormenores mais irrelevantes que fazem tudo ter tanto sentido. Ontem percorria o meu caminho diário, quando sem ter a noção do que me começava a prender, me envolvi numa troca com a lua. Estava alta, como sempre, brilhante, rompendo com a monocromática escuridão nocturna. Em troca da minha admiração, ela deu-me vida, esperança, vontade de olhá-la mais uma noite. Senti na sua luz, a minha força, a força de todos nós, de nos erguermos sempre mais um dia, tal como ela o faz. Nem sempre brilha por completo, muitas vezes veste-se de escuro e fica a observar. Mas está sempre altiva no seu posto. Sabe que a sua função é aparecer todas as noites, mais ou menos radiante. A Natureza é perfeita e dela temos de extrair lições. Eu percebi que apesar da noite estar escura e quase impenetrável, é lá o meu lugar, é onde pertenço e se assim é, é lá que vou criar a minha história.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Guess what?

Sem querer, apaixonamo-nos de novo pela vida. A gravidade deixa de fazer sentido porque todos os nossos pensamentos fluem no universo. Não vale a pena prendê-los aqui. Trazem tantos sorrisos, quando são assim - livres e espontâneos -, lembram-nos o melhor que somos, o que já há muito havia sido esquecido.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Feeling Good. Sooo Good.

Independentemente do que é ou do que virá a ser, faz bem, bem demais. Não me importa agora mais nada, apenas me quero sentir feliz e olhar-me ao espelho vendo-o sorrir de volta. Há coisas inexplicáveis, provavelmente nunca acharei respostas para o que penso, para o que decidi fazer. Mas para quê respostas quando são as perguntas que nos movem, que fazem a vida ter a sua graça, a sede da tentativa de conhecimento de nós e dos outros, do mergulhar mais fundo todos os dias num mar de esperança que nos diz que é desta que vamos sentir o nosso coração aconchegado para sempre, mas sem nunca ter essa certeza, o que nos faz inevitavelmente lutar para que tal aconteça. A vida é muito curta para sofrermos, temos de saltar os obstáculos e procurar o recanto seguro que nos vai fazer sentir quentes de novo, que vai quebrar o gelo criado quando estávamos onde não pertencíamos. Seja onde for, o lugar em que estás agora, é aquele que precisas. Eu simplesmente estou a aproveitar o meu, sem medo de olhares indiscretos ou de pensamentos depreciativos. Estou feliz, quem não estiver feliz por mim, desapareça.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Like All Energy, We Can Only Change.

Nada do que existe, se perde. Como disse Lavoisier, tudo se transforma. O que morava dentro de mim, sofreu a maior transformação a que já assisti. Não te culpo. A mim muito menos, apesar de soar pretencioso da minha parte, até porque sei cometi erros no tempo em que estivemos juntos, mas todos nós os cometemos. Simplesmente cortei a fita que nos ligava, que ainda nos unia- apesar de fraca-, sem medo do que poderia sentir, das lágrimas corrosivas que poderiam cair, das críticas que ia ouvir. Não podia, nem queria perpetuar uma dor que nem senti, só para parecer bem. Mas, ao contrário de ti, respeito o que vivi, o que senti, o que criei. Garanto é a única coisa que resta, o Respeito. Orgulho-me de conseguir olhar para trás sem doer, sem sentir saudade. Orgulho-me de não te ter deixado levares a minha esperança nem o meu amor contigo. Orgulho-me do facto de a cada dia que passa, acordar com um sorriso cada vez maior, cada vez mais sincero, com a pureza característica do recém-chegado sentir. Orgulho-me da minha força e da minha capacidade de ter voltado a sonhar, que ficou adormecida durante tanto tempo, na tua sombra. Obrigada pelos bons momentos, guardá-los-ei com carinho. Prometo.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Great Things. Great Man.

''Só se nos detivermos a pensar nas pequenas coisas chegaremos a compreender as grandes.''
José Saramago

(há Homens a quem nunca se poderá dizer adeus.)

domingo, 13 de junho de 2010

Help, God.

Juro que não sei. Juro que não. Peço por tudo que se iluminem as minhas ideias, que bata o meu coração, por uma última vez, e que murmure o que devo ou não fazer. Tenho perante mim dois caminhos, o impossível e o nada. Só falta escolher.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Turn Back Time. Please.

O adeus é sempre a mais difícil palavra a pronunciar, a pensar, a sentir. Nos últimos três anos vivi os meus melhores momentos. É bonito ver como começámos uma etapa e como mudámos quando dizemos o tal adeus. Custa tanto. Olhar para trás é o que mais dói. Não é uma dor de mágoa, nem sequer de desgosto. É uma dor de saudade, de deixar para trás algo que nos fez feliz durante tanto tempo. O coração fica tão apertado. Subitamente cai uma lágrima, uma lágrima por pensar no que não foi feito, no que ficou por dizer, mas é uma lágrima que nos limpam, aqueles que connosco viveram tantos momentos. Dou por mim a dizer que quero é seguir em frente e que não vou sentir falta. Acho que me quero enganar a mim própria. Vou sentir falta. Claro que vou. Vou lá voltar. Sem sombra de dúvida. Por mim recomeçava já hoje e tentava fazer melhor. Tentava superar-me, aprender mais. Até porque só damos valor às coisas quando elas são já passado ou estão prestes a ser. E isso sim, é a única certeza que temos.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Is a Mystery.

So much flows through my mind that I'm only able to contemplate a small sample.
And only a sample of my sample will ever be realized.
The rest...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Never Again.

Por vezes fazemos de alguém o centro da nossa vida, o depósito das nossas esperanças e expectativas futuras. É uma atitude irreflectida e irracional, dado que devíamos ser nós a estar na sala de comandos da nossa existência, não a tornando medíocre, ao ponto de atrelá-la a alguém. Mas fazêmo-lo inevitavelmente, na ilusão de que mais importante do que os nossos sonhos e ideais é essa pessoa. Acredito que um dia haverá alguém que mereça realmente conhecê-los e partilhá-los, até mesmo sorrir connosco quando os atingimos. Mas a maior parte das vezes, essas pessoas que fazemos questão de colocar no centro do nosso mundo, apenas conseguem fazer com que nos esqueçamos do que éramos, defendíamos, dizíamos e fazíamos. Acabamos por nos esquecer de nós com a ideia de tentar agradar? De não desiludir? Preocupamo-nos tanto com eles, com os seus problemas, com o atingir dos seus objectivos, com o escrever das suas histórias, com o que pensam de nós, que acabamos por, inadvertidamente, suavizar a nossa existência, tornando-a menos nossa? Tornando-a mais uma. Terão esse direito? Será que merecem essa importância? Apagamos a nossa identidade até ao dia em que não fazemos mais parte da mesma página do livro de histórias. E depois disso, teremos força para voltar a acreditar na tinta que ainda resta e escrever um novo romance?

domingo, 9 de maio de 2010

There's always a difference.

Um dia vais olhar-me como te olhei há uns anos atrás. O orgulho que vais ter de mim transbordará numa lágrima de saudade, como o que eu tinha de ti transbordava em sorrisos. Nesse dia, já me faltou o teu carinho. Nesse dia, já me faltaram as tuas palavras. Nesse dia já me faltou o teu abraço. Quando esse dia chegar e eu acredito que virá, vais sentir na tua dor, a minha dor, a dor que tive uns anos antes. A diferença entre nós, é que nunca vou deixar que isso te afecte de uma maneira irreversível como a mim afectou. Prometo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

It isn't Death, It's Dying.

''Não evoca o inevitável, nem a morte, mas o morrer. Frente a frente com a memória, falha. Falta. Contudo... é o tempo. Não se move, permanece ali.''

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Probably.

Chegamos a um certo ponto na vida, em que ela deixa de ter esse nome. Deixa de ter sentido, deixa de ter a mínima importância. Não há mais nada que surpreenda, algo de novo e fascinante, simplesmente não há, cai-se numa rotina, monotonia que amargurará a alma. Podem existir momentos em que sentimos aquela esperança, vivacidade e sede de aproveitar todos os segundos, mas na verdade para quê viver tudo isso se mais tarde ou mais cedo chegaremos a um ponto em que tudo se desvanecerá, em que a decadência dará nome aos nossos dias, em que o brilho do sol deixará de atingir toda a superfície do nosso rosto, marcado por rugas e cicatrizes que os anos fizeram questão de deixar. Não será melhor morrer quando estamos no auge da nossa existência, prevenindo assim que nos deparemos com o pior de nós próprios?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Yea.

i'll rise to fall again.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Flow River Flow.

The river flows
It flows to the sea
Wherever that river goes
That's where I want to be
Flow river flow
Let your waters wash down
Take me from this road
To some other town.

Byrds, Ballad of Easy Rider

segunda-feira, 15 de março de 2010

Fail.

Hoje sinto que falhei. Sinto que não atingi aquilo a que me propus e deitei fora qualquer oportunidade de algum dia atingir. Por muito que digam para nunca desistir, acho que é altura de fechar os olhos, reflectir e assimilar que talvez não posso ter tudo o que quero. Hora de definir novas metas, uma vez mais.

domingo, 14 de março de 2010

Uuh.

Tenho medo, mesmo muito. Não sei de quê e muito menos o porquê, só sei que me sinto assim, com vontade de deixar tudo o que tenho e ser livre. Quebrar laços, largar lembranças, mergulhar num mundo meu e não deixar que mais ninguém mergulhe, até eu ter certezas que não vou magoar, despedaçar ou destruir essas pessoas, com as minhas manias, dúvidas e indecisões. Para mim, tudo tem um prazo, e rejo-me por essa mesma validade, em tudo o que faço, poucas são as vezes em que faço planos a longo prazo, que imagino um projecto concluído, ou que tenho a certeza que desta data a um ano, estarei com ele, ela, contigo, ou com vocês. Pode ser uma má opção, mas na minha cabeça, assim, na hora do adeus, será menos difícil, menos doloroso. Só não quero sofrer, e com esta paranóia de fugir ao sofrimento, acabo sempre, sempre, por magoar-me ainda mais.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

I Need To Do It.

"Ou me perco aqui ou fujo daqui. Por uns tempos, preciso de recuar, preciso de ir ver outros caminhos. Preciso de um campo aberto para as lágrimas, preciso da distância de um lugar secreto, de uma memória, se calhar da distância de uma oração. Preciso de me ir embora daqui."

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Lose.

''Tenho medo de me perder.'', aliás tenho medo de perder no geral, de te perder, de os perder. E se não me voltar a encontrar? E se for definitivo? Serei eu capaz e aguentar com a dor e com o sofrimento que acarreta essa perda?