domingo, 1 de agosto de 2010

Fly Me To The Moon.

Começo a dar uma minuciosa atenção aos pormenores mais irrelevantes que fazem tudo ter tanto sentido. Ontem percorria o meu caminho diário, quando sem ter a noção do que me começava a prender, me envolvi numa troca com a lua. Estava alta, como sempre, brilhante, rompendo com a monocromática escuridão nocturna. Em troca da minha admiração, ela deu-me vida, esperança, vontade de olhá-la mais uma noite. Senti na sua luz, a minha força, a força de todos nós, de nos erguermos sempre mais um dia, tal como ela o faz. Nem sempre brilha por completo, muitas vezes veste-se de escuro e fica a observar. Mas está sempre altiva no seu posto. Sabe que a sua função é aparecer todas as noites, mais ou menos radiante. A Natureza é perfeita e dela temos de extrair lições. Eu percebi que apesar da noite estar escura e quase impenetrável, é lá o meu lugar, é onde pertenço e se assim é, é lá que vou criar a minha história.

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